Hey, Punk, wo kommst Du denn her? Bist Du neu hier? Willst Du mal lieb sein, so ganz physical?
A primeira vez em Berlim andamos por todos os cantos. O muro, o Reichstag, Tiergarten, Memoriais, templos, praças, teatros. Foi um passeio de pura imersão cultural. Também fomos longe para fazer a tatuagem da lâmina, a terceira, na Stilbruch Tätowierungen. Foi quando ganhei minha primeira coleira de aço. Linda, soberana.
Quatro anos depois, após várias idas seguidas a Amsterdã, decidimos que era hora de voltar a Berlim. Mas desta vez a ideia era apenas perambular pela cidade, curtir a noite e os bares, talvez um concerto ou uma ópera.
Trocamos o hotel por um pequeno apartamento em Schöneberg, área bastante animada, exatamente o que queríamos. Perto de metrô, fácil de ir e vir do aeroporto. A viagem começou e terminou com voos cancelados, por isso acabou sendo um pouco mais curta do que o esperado. Mas foi intensa da mesma forma, afinal, cinco meses se passaram desde o último encontro. Havia muito o que falar, havia muito o que fazer.
O frio também foi inesperado, mas não nos impediu de perambular da Friedrichstrasse até a Alexanderplatz passando pela Opera, Deutsches Historisches Museum, Lustgarten, Berliner Dom, DDR Museum, o Spree, a Neptunbrunnen e, claro, a Fernsehturm. Uma parada pra comer alguma coisa e um passeio de tram só pra fugir do vento.
Ah… e o Green Door. Delícia de bar, dos poucos lugares que ainda permitem fumar indoor. Coquetéis deliciosos. O Amrit e a farta cozinha indiana. O simples caminhar pelas ruas semiescuras e animadas.
Berlim ainda nos reserva muitas surpresas. É uma cidade grande a ser desbravada. Mas ao mesmo tempo chegamos à conclusão que cada vez mais gostamos de cidades menores, como Amsterdam, onde podemos ir a todos os lugares rapidamente, onde nos sentimos em casa como em nenhum outro lugar. E eu, amante de Londres, jamais imaginei que um dia diria isso.
Hey, Punk, erlöse mich von dem Schmerz und der Einsamkeit in Ewigkeit, Amen. Na komm doch!
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Hey, Punk, wo kommst Du denn her? Bist Du neu hier? Willst Du mal lieb sein, so ganz physical?
The first time in Berlin we walked everywhere. The wall, the Reichstag, Tiergarten, memorial, temples, squares, theaters. It was a tour of pure cultural immersion. We also went far to make the tattoo of the blade, the third, in the Stilbruch Tätowierungen. That’s when I got my first steel collar. Beautiful, sovereign.
Four years later, after several consecutive trips to Amsterdam, we decided it was time to return to Berlin. But this time the idea was just to wander around the city, enjoy the night and the bars, maybe a concert or an opera.
We exchanged the hotel for a small apartment in Schöneberg, a very lively area, exactly what we wanted. Close to subway, easy to get to and from the airport. The trip started and ended with flights canceled, so it ended up being a bit shorter than expected. But it was intense the same way, after all, five months have passed since the last meeting. There was so much to talk about, there was so much to do.
The cold was also unexpected but did not stop us from wandering from Friedrichstrasse to Alexanderplatz passing by the Opera, Deutsches Historisches Museum, Lustgarten, Berliner Dom, DDR Museum, Spree, Neptunbrunnen and of course, Fernsehturm. A stop for something to eat and a tram ride just to escape the wind.
Oh … and the Green Door. A delicious bar, the few places that still allow indoor smoking. Delicious cocktails. The Amrit and Indian cuisine. The simple walk through the semi-cramped and lively streets.
Berlin still holds us many surprises. It is a great city to be unleashed. But at the same time, we conclude that we increasingly like smaller cities like Amsterdam where we can go everywhere quickly, where we feel at home like nowhere else. And I, London lover, never imagined that one day I would say that.
Hey, Punk, erlöse mich von dem Schmerz und der Einsamkeit in Ewigkeit, Amen. Na komm doch!
Garota de Berlin – Supla + Nina Hagen
Garota de Berlin – Clip Oficial
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